26 de março de 2012

Futre diz que Sporting tem muito futuro


Volvidos os primeiros 12 meses da era Godinho Lopes, a análise ao desempenho é positiva, mas há muito por fazer.

Futre, antigo jogador do Sporting, destaca Diego Capel como a “grande figura” dos primeiros 12 meses da era Godinho Lopes. Considerando o jogo em Manchester como o “momento mais alto dos últimos anos”, Paulo Futre pede tempo para Ricardo Sá Pinto implementar o seu estilo no renovado plantel verde e branco. Aliás, na opinião do ex-craque, o novo treinador é a pessoa certa para o cargo.

Quem foi a principal figura, no plano desportivo, nestes últimos 12 meses?

Terei de responder com o nome de Diego Capel. Trata-se de uma das grandes contratações do Sporting para 2011/12 e, mesmo tendo momentos de alguma irregularidade, tal como toda a equipa, tem demonstrado que é um verdadeiro craque. Já se destacou em vários jogos e, assim de repente, estou a lembrar-me do golo que marcou em Guimarães, o qual proporcionou uma vitória importante (1-0). Num ano em que se compraram vários jogadores [19], parece-me justo destacar o papel de Capel num contexto que não é fácil, em que é necessário tempo para as pessoas se adaptarem.

Na sua opinião, qual o momento mais emblemático?

Essa é fácil! Sem dúvida, o encontro em Manchester. O Sporting e os sportinguistas estavam à espera de um dia assim há muito tempo. Bem, posso garantir que não fui totalmente apanhado de surpresa, apesar do Man. City ser favorito. Como andei lá dentro, sei perfeitamente como as coisas se passam e, se o 0-0 em Alvalade já seria um bom resultado, a vitória por 1-0 foi fantástica. Depois, em Inglaterra, foi uma enorme prova de sportinguismo, daquilo que é a raça do Sporting em campo. Na minha opinião, não foi apenas o melhor momento do clube nos últimos 12 meses, mas sim um dos melhores dos últimos anos. O nome do Sporting ouviu-se em todo o Mundo e isso tem significado.

E qual o momento mais complicado?

Penso que o momento mais complicado neste primeiro ano terá sido, seguramente, a decisão de afastar Domingos Paciência do comando técnico. Eu sei do que estou a falar, porque já estive em situações semelhantes, e este tipo de contexto nunca é fácil. São muitas noites sem dormir, pois o treinador é o rosto de um projeto. É um momento duro e parece-me o mais complicado destes 12 meses.

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