O antigo vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, nega ter recebido qualquer tipo de vencimento durante o período em que esteve no clube.
«Em quinze meses no Sporting auferi zero direta ou indiretamente», disse Pereira Cristóvão em entrevista ao Jornal Nacional da TVI.
«Sempre tive a solidariedade de quem estava ao lado de mim. Por muito que queiram vender que a Direção do Sporting está partida isso é uma falsidade», adiantou.
O antigo dirigente leonino admitiu a existência de um contrato de proteção de ativos mas negou que alguns jogadores tenham sido seguidos.
«Acha que um clube que gasta 42 milhões de euros em ativos, em passes de jogadores, seja qualquer clube em Portugal, da metade da tabela para cima, não se acautela. Não é andar a perseguir jogadores. Acha que não se justifica que os jogadores tenham um melhor acolhimento, que as esposas e namoradas dos jogadores, muitos deles jovens e que vêm de fora do continente europeu, tenham a melhor integração e acolhimento possíveis».
«Estamos a falar de algo que o FC Porto tem, que o Benfica tem e que o SC Braga tem. Que toda a gente que faz o mínimo de investimento nos ativos faz. Daí extrapolar-se para perseguições e espionagem... É completamente falso que o Rui Patrício tenha sido perseguido», assegurou.
«O meu envolvimento no caso Cardinal é nulo. Não consigo alimentar a inveja e a hipocrisia. O meu envolvimento no caso Cardinal é nulo. Em nenhum momento mandei alguém depositar dinheiro na conta de um árbitro e não conheço alguém do Sporting que o tenha feito» afirmou Paulo Pereira Cristóvão em entrevista ao Jornal Nacional da TVI.
Na mesma entrevista, Pereira Cristóvão disse ainda que nunca desviou dinheiro do clube.
«Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting em meu benefício, isso para mim é o que mais me conforta. Nestes dois meses e meio tenho assistido a um assassinato público, mas desenganem-se os sportinguistas não é o Paulo Pereira Cristóvão a ser visado», garantiu.
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