Na corrida pela contratação de Valentín Viola, o valor da palavra do avançado que amanhã se despede do Racing de Avellaneda fez toda a diferença. De olho neste talento emergente do futebol argentino há mais de um ano, o Sporting acelerou a fundo na via rápida das negociações; e o Benfica, quando deu conta de que estava a ser ultrapassado pela direita, ainda arriscou uma manobra de sedução para desviar o jovem de 20 anos para a Luz.
Em vão, nada feito. Viola já tinha dado o "sim" ao rival de Alvalade e, atingido esse patamar nas conversações, "nenhum dinheiro o levaria a recuar e a dar o dito por não dito", revela o pai do jogador, Norberto Viola.
A interferência das águias aconteceu quando as negociações entre o Racing e o Sporting caíram no domínio público e ganharam expressão e dimensão mediática. "O Benfica voltou à carga e ainda fez uma derradeira tentativa para contratar Valentín Viola quando já tínhamos dado a nossa palavra ao Sporting. Como tal, nem quisemos negociar. A nossa palavra estava dada e não iríamos mudar nem que o Benfica nos apresentasse uma oferta melhor", explicita Norberto.
A jogada de antecipação executada pelo Sporting no processo de aquisição de Viola foi semelhante à que aplicou para vencer o rival no último sprint pela aquisição de Labyad, que estava em fim de contrato com o PSV - também aí, prevaleceu o compromisso verbal assumido pelo internacional marroquino.
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