A intenção está definida: Daniel Carriço é um ativo que o Sporting pretende não só manter como preservar por alguns anos no plantel. Os gestores leoninos não se mostram minimamente interessados em perder outro capitão - Polga sai em fim de contrato e João Pereira já está vendido ao Valência -, muito menos pelos números que têm sido associados a uma possível transferência (dois milhões de euros) do jogador para o Sevilha, clube que, nenhuma oferta fez chegar a Alvalade até ao momento. De resto, a única proposta que está em cima da mesa é...a do Sporting, no sentido de prolongar o contrato do jogador para lá de 2013, isto é, previsivelmente até 2015 ou 2016.
Na temporada que agora se fecha, Carriço foi ultrapassado pela concorrência na discussão de uma vaga no centro da defesa, mas ganhou crédito na posição de trinco - soube aproveitar as ausências prolongadas de Rinaudo para explorar a sua polivalência -, tendo mesmo merecido alguns elogios públicos dos treinadores em diferentes fases da época. A garra e a capacidade de liderança são características apreciadas por quem comanda o plantel, sendo essas razões bastantes para que o português seja incluído no plano de ataque a 2012/13.
A renovação do contrato de Carriço é, recorde-se, uma promessa antiga, feita em junho de 2010 pela SAD então dirigida por José Eduardo Bettencourt, que lhe confiou a braçadeira de capitão de equipa. O impasse dura desde então, mas, este dossiê só seria resolvido após a final da Taça de Portugal, a exemplo do que deverá suceder com Rui Patrício, também ele com apenas mais um ano de ligação ao Sporting, mas em adiantadas negociações para prorrogar o vínculo.
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